História

Em 1998, criamos os projetos Vivendo Arte e Cultura e Educar Recriança vinculados  à organização social  Instituto de Pesquisas Cananeia (IPeC), os quais tiveram como objetivo inicial idealizar, organizar e realizar ações, projetos e eventos educacionais e culturais na cidade de Cananeia, litoral sul do Estado de São Paulo. Estes projetos atuavam em parceria direta com o projeto Boto-cinza mantido pela mesma organização social.

Em 2005, o acúmulo de vivências, experiências, projetos, programas, eventos e ações realizadas, entre os anos de 1998 e 2004, no município, foi pela primeira vez reconhecido por um órgão governamental. O extinto Ministério da Cultura, através do Edital para seleção de Pontos de Cultura, reconheceu a importância daquele trabalho, possibilitando assim, o planejamento das ações futuras a curto e médio prazos. Sem dúvida, um importante apoio e reconhecimento pelo conjunto da obra realizada naqueles frutíferos anos. 

Paralelamente, entre 2005 e 2006, parceiros locais conquistaram o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Ministério da Educação (MEC)para criação da Sala Verde Cananeia, do Coletivo Jovem Caiçara e do Coletivo Educador do Lagamar. Decidimos então, integrar todas essas ações na base criando um espaço democrático concebido como uma rede orgânica agregadora de processos de criação, produção, ação e fruição educacional e cultural participativas.

Em 2013, decidimos nos desvincular da organização social à qual estávamos ligados e formalizamos oficialmente o Ponto de Cultura Caiçaras, a qual compôs-se naquele momento por estudantes, pesquisadores, educadores e lideranças de povos indígenas da etnia Guarani M’Bya e de comunidades tradicionais caiçaras e quilombolas residentes no município de Cananeia (SP).

Finalmente, em 2020 após passar pelo programa de aceleração social do Instituto Legado redesenhamos e reafirmamos nosso propósito social (missão, visão de futuro e valores) passando a adotar o nome oficial de Ponto de Cultura Povos da Mata Atlântica e visando à homenagear os povos que vivem nesse importante e ameaçado bioma brasileiro, bem como, à consolidar um planejamento estratégico alinhado com a visão de futuro institucional.